A Beleza e o Talento de Debbie Gibson

Eu vou escrever hoje a história de uma cantora norte-americana que fez muito sucesso nos anos 80. 
É uma das vozes que eu mais gosto e com músicas românticas que marcaram época: estou falando de Deborah Ann Gibson, conhecida como Debbie Gibson, que no dia 31 de Agosto completa 41 anos.

Debbie Gibson é talentosa e linda. Sempre achei uma gata! 
Eu tenho 4 CD's dela na minha casa, guardados no meu arquivo!!!

Ela, que nasceu no Brooklin, Nova Iorque, compôs e produziu todas as músicas, além de tocar piano e outros instrumentos.

Aos 16 anos assinou contrato com a gravadora Atlantic Records, onde lançou em 1987 o seu primeiro disco, chamado “Out of the Blue”, que também é o nome da primeira faixa, bem alto astral.

Neste mesmo álbum, tem a música "Foolish Beat", um verdadeiro sucesso que chegou ao 1º lugar da parada da Billboard. 
Essa é a minha música favorita dela! (com tradução).

Com "Foolish Beat", Debbie Gibson se tornou a mais jovem artista a compor, produzir e cantar um hit número 1 da Billboard, recorde que durou até 2007, quebrado pelo cantor de rap Soulja Boy.

O segundo álbum de Debbie Gibson, "Eletric Youth", de 1989, foi o mais bem sucedido da cantora. Se tornou número 1 em vendas na América por cinco semanas. Uma canção inesquecível é "Lost in Your Eyes". (com tradução).

"Lost in Your Eyes" e "Foolish Beat” fizeram a trilha de muitos casais, tocando em programas românticos. 
Até hoje, essas duas músicas são destaques nas rádios “adultas”.

Ainda no embalo romântico, mais uma faixa do segundo disco de Debbie Gibson, chamada "No More Rhyme" (não é muito conhecida pelo público brasileiro, mas é uma bela canção)..

E de adolescente prodígio, virou um mulherão... Não conseguiu mais o mesmo sucesso. Porém, está sempre na mídia dos Estados Unidos, atuando como atriz na TV, em musicais e também fazendo shows. 
Em 1996, passou a utilizar Deborah Gibson como nome artístico, algo mais maduro, deixando a fase "moleca" para trás.

E em 2005 posou para uma edição da revista Playboy, para alegria dos marmanjos!!!

Separei outras duas boas músicas de Debbie Gibson.

"Eletric Youth", faixa título do segundo disco.

E “Only in My Dreams”, música do primeiro LP.

Texto de Daniel Vito

O Início do Pearl Jam: 20 anos de “Ten”

O Pearl Jam promete fazer a festa dos fãs brasileiros com os cinco shows no País, em novembro.

Já para esquentar o clima das apresentações, o blog “Papo do Som” relembra que no mês de agosto faz 20 anos do lançamento do primeiro disco da banda, chamado “Ten”.

Capa do álbum "Ten"

O Pearl Jam surgiu em 1990, juntamente com outras bandas grunge de Seattle que fizeram sucesso, como Nirvana, Soundgarden, Alice in Chains, entre outras.

"Ten" estreou no dia 27 de agosto de 1991 através da gravadora Epic Records.

A maioria de suas canções começou como jams instrumentais, a que o vocalista Eddie Vedder adicionou letras sobre temas como depressão, suicídio, solidão e assassinato.

Á princípio, o disco não foi um sucesso imediato, mas no final de 1992 ele tinha alcançado o 2º lugar na parada Billboard.

Dele, saíram grandes hits, como "Even Flow", que elevou o Pearl Jam ao estrelato e foi a música mais tocada em shows da banda.

Outra música de sucesso foi "Alive".

Separei outras boas canções deste excelente álbum do Pearl Jam:

"Jeremy", música que fala sobre um garoto que se matou na frente dos amigos de classe e da professora. 

"Black", é um “monólogo” por um homem de coração partido, que está se lembrando de sua amante ausente. É uma das minhas favoritas do Pearl Jam.

"Once", faixa número 1 do disco.

"Why Go", tem uma pegada muito boa!!!

"Oceans" , balada que Eddie Vedder teria escrito se baseando em sua prancha de surfe... 

O álbum “Ten” foi fundamental na popularização do rock alternativo e permanece como o mais bem sucedido do Pearl Jam.

Texto de Daniel Vito

45 Anos do Último Show dos Beatles

Este dia 29 de agosto registra um momento marcante na história da música mundial.

Há 45 anos ocorria o último show oficial dos Beatles. O concerto aconteceu no estádio Candlestick Park, em São Francisco, nos Estados Unidos. 

Ingresso do último show dos Beatles 

Depois desse show, os Beatles se apresentaram juntos apenas uma outra vez, no terraço da Apple, em janeiro de 1969. Mas nessa oportunidade o show não foi anunciado e o público não pagou ingresso.

A apresentação de agosto de 1966 foi gravada pelo assessor Tony Barrow, a pedido de Paul McCartney. Mesmo com o som da gravação ruim, dá para conferir este momento histórico.

Os Beatles não agüentavam mais a gritaria durante os shows. Os gritos eram tão altos a ponto de impedirem até mesmo que eles ouvissem o som de seus próprios instrumentos.

John Lennon era um dos que mais queria parar. Ele dizia que “não aguentava mais".

A abertura ficou com as bandas The Remains, Bobby Hebb, The Cyrkle e The Ronettes. Os Beatles tocaram por cerca de meia hora.

Confira as músicas deste show inesquecível: The Beatles – Live In Candlestick Park 1966

1 – Rock And Roll Music

2 – She’s A Woman

3 – If I Needed Someone

4 – Day Tripper

5 – Baby’s In Black

6 – I Feel Fine

7 – Yesterday

8 – I Wanna Be Your Man

9 – Nowhere Man

10 – Paperback Writer

11 – Long Tall Sally

A última canção, "Long tall sally", ficou cortada porque a fita do gravador de Tony acabou..

Era o fim da Beatlemania....

Abaixo, o áudio do show, dividido em quatro partes:

"Rock And Roll Music", "She’s A Woman"  e  "If I Needed Someone"

Músicas:  "Day Tripper", "Baby’s In Black" e "I Feel Fine"

"Yesterday", "I Wanna Be Your Man" e "Nowhere Man"

"Paperback Writer" e "Long Tall Sally"

Texto de Daniel Vito

Rock Brasil - Parte III (Jovem Guarda e Roberto Carlos) - por Rogério Moreira

Nesta terceira parte sobre a história do rock brasileiro, chegamos finalmente à "Jovem Guarda". 

Mas dentro da "Jovem Guarda", Roberto Carlos merece um capítulo especial. Então, vamos lá.

No ano de 1965, a TV Record transmitia ao vivo nas tardes de domingo os jogos do Campeonato Paulista de Futebol. Como o público diminuia nos estádios, a pedido dos clubes a Federação Paulista de Futebol proibiu a transmissão destes jogos.

Para suprir este espaço, a Record pensou em criar um programa musical voltado para a juventude, aproveitando o grande sucesso que os Beatles faziam no mundo. Após alguns testes, foram escolhidos Roberto Carlos e Wanderléa para serem os apresentadores ao lado do Tremendão, Erasmo Carlos.

Com o nome definitivo de Jovem Guarda, o programa foi ao ar pela primeira vez no dia 22 de agosto de 1965. A audiência patinava nos primeiros meses e até a Record achava que a "Jovem Guarda" duraria uns 6 meses (tempo de contrato que a emissora fez com o trio de apresentadores).

Mas aí, em novembro daquele ano, Roberto Carlos lançou esta música:  "'Quero Que Vá Tudo Pro Inferno' .

Para se ter uma idéia da dimensão que foi o sucesso da canção, cito algumas frases:

"'Quero Que Vá Tudo Pro Inferno' foi o fenômeno de massa mais intenso que eu vi na minha geração" (Caetano Veloso)

"Foi um impacto, fiquei muito empolgado. 'Quero Que Vá Tudo Pro Inferno' foi uma das primeiras músicas que aprendi tocar no violão"  (Djavan, que tinha 16 anos na época)

Realmente, esta música foi um mega-sucesso e transformou Roberto Carlos de um artista de um certo sucesso para um superstar. Ela atingiu todas as classes sociais e todo território nacional.

A partir desta canção, Roberto Carlos emplacou um hit atrás do outro. Na minha opinião, todos hinos do rock nacional.

Do mesmo disco que tinha "Quero que vá tudo pro inferno", destaco:

"Lobo mau", versão de "The Wanderer" do grupo americano Dion & the Belmonts.

"Pega ladrão"

"Mexericos da Candinha", em que Roberto criticava as fofocas em torno dele...

Do álbum seguinte, lançado em 66, saíram essas canções:

"Namoradinha de um amigo meu"

e "Negro gato"

E em 67, Roberto Carlos faria um filme no melhor estilo dos filmes que os Beatles fizeram ("Help!" e "Os Reis do Iê Iê Iê"), chamado "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura"...E desta trilha estouraram.

"Eu sou terrível"

"Quando" (uma das cenas do filme, era de um show no telhado do edifício Copam, em São Paulo. Isso foi um ano antes do famoso concerto dos Beatles, no telhado da gravadora Apple, em Londres). 

"Você não serve pra mim"...

No início de 68, Roberto Carlos deixou o programa. Naquele mesmo ano ele venceria o Festival de San Remo, na Itália e, aos poucos, adotaria uma linha musical mais romântica.

Na próxima parte, falarei sobre os outros artistas que fizeram parte deste período.

Até lá!!!!

Para quem ainda não leu as duas primeiras partes do especial Rock Brasil, seguem abaixo os links:

Rock Brasil: Parte I  (Os Pioneiros)

  

Rock Brasil - Parte II (A Pré Jovem Guarda)

Texto de Rogério da Hora Moreira

Programador da Rádio Metropolitana FM / São Paulo

"Você se Lembra?" The Housemartins

Eu curto muito produzir esse quadro “Você se Lembra?”, porque é o resgate de algumas pérolas escondidas bem no fundo do baú. Bandas e cantores que fizeram sucesso com uma (ou duas músicas) e depois sumiram.

Uma música que me leva de volta à maravilhosa época dos anos 80 é “Build” da banda The Housemartins.

“Build” foi lançada em 1987 e virou um hit...... no Brasil, a canção ficou conhecida mesmo por ser o “Melô do Papel” (rsrs)... Isso porque na hora que eles cantavam “ba, ba, ba, ba, build”, soava como “papel” (hilário isso).

A música foi trilha da novela “Bebê à Bordo”, de 1989, da TV Globo.

Eu sempre achei a música muito boa com melodia e arranjos vocais ótimos. Mas, na época, eu não tinha a mínima idéia da tradução. Pensava numa letra romântica, porém ao saber a tradução, foi frustrante. Sem pé nem cabeça. Fala de construção de uma casa, de cimento, tijolos, botas.... olha só um trecho: “homens com a cabeça cheia de areia?!".

Voltando a história da banda, The Housemartins foi um grupo Inglês de Indie rock formado em 1983 na cidade de Hull, pelo guitarrista e vocalista Paul Heaton, pelo guitarrista Stan Cullimore, do baixista Ted Key e o baterista Hugh Whitaker. No ano seguinte entraria Norman Cook no lugar de Ted.

A banda durou apenas 4 anos, terminando em 1988 e gravaram somente 2 discos. Uma curiosidade do clipe Build é uma espécie de clima de despedida da banda, pois estava escrito na parede: "Housemartins R. I. P." (que significa “Housemartins, descansem em paz”).

Outra música deles que fez sucesso no mundo foi “Caravan of Love”, num estilo “capela”. Eu nunca tinha ouvido esta canção, mas achei muito boa!

Um fato interessante é que Norman Cook (o ex-baixista da banda) prosseguiu com sua duradoura carreira musical e hoje é DJ, o famoso Fatboy Slim!!!

Fatboy Slim / Norman Cook

O nome verdadeiro dele é Quentin Leo Cook.

Com certeza, a música "Build" é uma das mais belas dos anos 80, embalando as vidas e romances de muitas pessoas.

E nem a tradução sem graça estraga a magia da canção!


Texto de Daniel Vito

Curtas do Papo

== Paul McCartney assinou contrato com a gravadora Decca para lançar um disco com a trilha de um espetáculo de balé, que deve estrear em setembro. O detalhe curioso é que a mesma gravadora que rejeitou os Beatles, em um dos mais célebres equívocos da história da indústria musical.

No começo de 1962, a Decca esnobou o quarteto de Liverpool, alegando, que "grupos de guitarra estão em baixa" e que "os Beatles não têm futuro no showbusiness". A banda assinou contrato com o selo Parlophone, da EMI, e se tornou a banda mais bem sucedida e influente da história da música pop.

== Deep Purple fará show em São Paulo no dia 10 de outubro,na Via Funchal. Os ingressos já estão à venda pelo site: www.viafunchal.com.br .

Os preços variam de R$ 130 (pista) a R$ 300 (pista premium e camarote).

O Deep Purple fará ainda outros 4 shows no Brasil: em Belo Horizonte, Belém, Fortaleza e Campinas.

== O cantor Zé Ramalho se apresenta dia 17 de setembro no Credicard Hall.

Os ingressos já estão disponíveis no site: www.ticketsforfun.com.br ou pelo telefone 4003-5588. Preços: de R$ 70 a R$ 150.

Nesta turnê Zé Ramalho revisita alguns de seus maiores sucessos como: Avohai, Frevo Mulher, Admirável Gado Novo, Chão de Giz, Beira-Mar, entre outras.

== Morreu no dia 22 de agosto Jerry Leiber, aos 78 anos, um dos compositores mais importantes da história do rock n' roll, vítima de problemas cardiopulmonares. Leiber produziu ao lado do companheiro Mike Stoller músicas como "Stand By Me", "Hound Dog", "Jailhouse Rock", "Young Blood", "On Broadway", "Yakety-Yak".

Os parceiros se conheceram em Los Angeles na década de 1950, ainda no colégio. Os dois dividiam uma paixão por R&B, blues e pop.

O blog “Papo do Som” homenagea Jerry Leiber com um dos grandes sucessos da música mundial: “Stand By Me”, na voz de John Lennon.

O “Demônio” do Kiss, Gene Simmons

Este texto do blog “Papo do Som” vai falar sobre Gene Simmons, vocalista, baixista e fundador da banda de hard rock Kiss!!!

Ele completa 62 anos no dia 25 de agosto.

O nome verdadeiro dele é Chaim Witz, nasceu na cidade de Haifa, em Israel e é naturalizado norte-americano, após se mudar para os Estados Unidos aos 9 anos de idade. 
Gene Simmons é mais conhecido pelo seu apelido "The Demon" (O Demônio).

Ele aprendeu a tocar guitarra, mas preferiu o baixo porque, segundo ele, existiam muitos guitarristas, e queria ser diferente.

Simmons foi apresentado, por um amigo, a Stanley Eisen (mais tarde, Paul Stanley).  De começo eles não se gostaram, mas depois se enturmaram e juntos fundaram a banda Kiss, em janeiro de 1973.  Eles ficaram marcados pelas pinturas nos rostos.

Uma das músicas de maior sucesso do Kiss é “Rock N' Roll All Night” do álbum “Dressed to Kill”, de 1975

Em 1976, a banda lança o disco “Destroyer”, o quarto da carreira... Destaques para: "Shout It Out Loud" e Detroit Rock City”.

Na sequência do sucesso do álbum anterior, o Kiss lança no mesmo ano o LP “Rock and Roll Over”, com a música "Hard Luck Woman”.

Mulherengo, Gene Simmons namorou cantoras como Cher e Diana Ross. Mas há mais de 23 anos mora com a atriz e playmate Shannon Tweed, com quem tem dois filhos.

Gene também descobriu novas bandas como o Van Halen e Cinderella. E ainda tentou a carreira de ator estrelando alguns filmes nos anos 80.

Um dos momentos marcantes do Kiss foi em 1983, no álbum “Lick it Up”, o 11º da banda Kiss e o primeiro a ser lançado após o grupo decidir não mais usar a característica maquiagem.

Outros sucessos do Kiss.

“Love Gun" de 1977

"War Machine",  de 1982

You Wanted The Best, de 1998

Texto de Daniel Vito

A Música de James Bond - por Rogério Moreira

Em 2012, o agente secreto mais famoso do mundo, James Bond, completará 50 anos nas telas de cinema. 
Além disso, neste dia 25 de agosto é aniversário de 81 anos de Sean Connery, o primeiro a interpretar o agente 007.

Sean Connery, George Lazenby, Roger Moore,
Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig

Os filmes de "007", além dos inesquecíveis vilões e bond girls, também tem como destaques a sua trilha sonora.

A começar por seu clássico tema, composto por John Barry (ele faleceu em janeiro de 2011). Este é um dos temas mais marcantes de toda a história do cinema.

Considerado um dos melhores filmes da série, "007 Contra Goldfinger", teve a cantora britânica Shirley Bassey interpretando o tema desta trama.

O grande Paul McCartney, fez um dos temas de maior sucesso - "Live and let die" - Este foi o tema de "007 - Viva e Deixe Morrer", de 1973, primeiro filme com Roger Moore como "James Bond".

No filme "007 - O Espião Que Me Amava", Carly Simon teve um dos pontos altos de sua carreira gravando "Nobody does it better"

Assim como Sheena Easton ao cantar "For your eyes only" para trilha de "007 - Somente Para Seus Olhos".

Já na trilha sonora de "007 Contra Octopussy" o destaque foi para Rita Coolidge e a música "All time high".

"A View to a Kill", com Duran Duran, foi um dos temas mais marcantes da série e que se tornou um sucesso nas rádio do mundo todo. Ela foi tema de "007 - Na Mira dos Assassintos", último filme com Roger Moore, no papel de James Bond.

Esta aqui não fez tanto sucesso, mas eu creio ser uma das mais legais...."The living daylights", com A-Ha, do filme "007 - Marcado Para Morrer", de 1987.

O último tema de "007" a fazer sucesso foi "Die another day", com Madonna, da trilha de "007 - Um Novo Dia Para Morrer", de 2003...

Para encerrar, uma curiosidade sobre "007"...

- O criador de "James Bond", Ian Fleeming, não ficou feliz com a escolha de Sean Connery como o primeiro intérprete do personagem nas telas, pois tinha em mente um ator com características diferentes.... Ainda bem que os produtores não levaram em consideração a opinião de Fleeming, pois, na minha opinião, Sean Connery ainda é o ator que melhor interpretou "James Bond".

Texto de Rogério da Hora Moreira

Programador da Rádio Metropolitana FM / São Paulo