quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Estilo Polêmico de Billy Idol

Um ícone do punk rock que fez sucesso na década de 80, completa 56 anos neste dia 30 de novembro: É o cantor inglês William Albert Michael Broad, mais conhecido como Billy Idol.


Ele Iniciou sua carreira musical como integrante do Bromley Contingent, um grupo de seguidores do Sex Pistols. Billy Idol ainda fez parte da primeira formação da lendária e famosa banda punk Chelsea, e da banda Generation X, que estourou em Londres em 1979.

No ano de 1981, Billy Idol resolveu investir na carreira solo. Mudou-se em definitivo para os Estados Unidos e ao lado do respeitadíssimo guitarrista Steve Stevens, teve um período de grande sucesso.

O primeiro disco já trouxe um dos seus maiores sucessos da carreira: “Dancing With Myself”. Faz a alegria nos points de rock e nas festas de flash backs.


Na seqüência, outras duas canções de destaque: “White Wedding” e “Mony Mony”.




Em 1983, novo disco, com mais dois grandes hits: a baladinha "Eyes Without a Face" (uma das músicas mais tocadas em programas românticos de rádio), e "Rebel Yell" (bela pegada roqueira).




Uma das músicas de Billy Idol que eu mais gosto, chama-se “Sweet Sixteen”, de 1986.


Sempre polêmico e desbocado, Billy Idol se envolveu em muitos escândalos com bebidas, drogas e mulheres. Mas ele afirma que largou as drogas, o álcool, só que não vai largar o seu vício com as mulheres.

O cantor vai escrever seu livro de memórias, chamado "Dancing With Myself", que deverá ser lançado em 2012 e promete não esconder detalhes sobre os seus excessos.


Um dos grandes momentos da carreira de Billy Idol foi em 19 de janeiro de 1991, quando fez a sua primeira apresentação no Brasil, no Rock In Rio 2. No dia seguinte, ele fez outro show no Festival, que foi decidido em cima da hora pela produção, para substituir Robert Plant (ex-Led Zeppelin), que tinha cancelado a sua apresentação.


Billy Idol é lembrado até hoje por suas músicas e roupas estilosas, cheias de influências do punk. 


Para encerrar, um cover que ele fez em 1990 da música do The Doors: "L.A Woman". Muita gente não gosta, por ser um clássico do grupo de Jim Morrison. Mas acho essa versão muito bacana.




Texto de Daniel Vito

terça-feira, 29 de novembro de 2011

George Harrison, o Beatle Pioneiro

Dia 29 de novembro de 2001. Há 10 anos falecia George Harrison
Muitos diziam que ele era o beatle quieto. Mas na realidade, foi pioneiro, inovador, que o levou ir além dos Beatles.


Ele foi o primeiro dos Fab Four a buscar influências musicais fora dos padrões ocidentais, principalmente a música indiana. Depois disso, várias bandas passaram a usar instrumentos indianos, especialmente a cítara em suas canções.

Além da música, Harrison também influenciou milhões de fãs dos Beatles e outros músicos com a meditação e a filosofia hindu. A juventude passou a usar batas indianas, incensos, a falar em karma, yoga, chakras, termos ainda não muito populares na época.

George Harrison foi o primeiro beatle a viajar à Índia, quando a banda resolveu tirar férias em agosto de 1966. Depois, ele ameaçou sair dos Beatles, caso John, Paul e Ringo não fossem com ele para a Índia.


A partir do álbum "Revolver", de 1966, George começou a compor cada vez mais e com mais qualidade, chegando a competir no mesmo nível com as composições de John Lennon e Paul McCartney. 
Porém, só em 1968 uma composição sua atingiria grande sucesso, a canção “While My Guitar Gently Weeps”, incluída no disco duplo “The Beatles (Álbum Branco)”. O solo de guitarra foi executado pelo seu grande amigo Eric Clapton.

No disco “Abbey Road”, de 1969, George lançou duas das composições próprias mais famosas: “Here Comes the Sun" e "Something" (uma das mais belas canções de todos os tempos).




Harrison também foi pioneiro em shows voltados às causas humanitárias; como o Concerto para Bangladesh. Idealizado por seu amigo Ravi Shankar, foi o primeiro grande show de caridade a juntar grandes astros da música em um único palco: Bob Dylan, Eric Clapton, Ringo Starr, Tom Petty entre outros.

Ravi Shankar e George Harrison

Em 1970, George Harrison lançou o disco “All Things Must Pass”. Foi o primeiro álbum triplo da história da música, e o levou ao topo das paradas, vendendo sete milhões de cópias em todo mundo, sendo o primeiro Beatle a fazer sucesso mundial em carreira solo. O disco é considerado uma obra-prima do rock. Dois grandes hits: “What’s Is Life” e a clássica “My Sweet Lord".




No ano de 1973, mais um sucesso "Give me love".


Mesmo sendo ex-integrante da maior banda de todos os tempos, George era avesso a fama. Ele se dedicou a jardinagem e acompanhar corridas de Fórmula 1, da qual era fã. Escreveu a música "Faster" em homenagem ao piloto escocês Jackie Stewart.

Harrison foi o primeiro beatle a vir ao Brasil, em 1979, mas não para fazer show e sim para ver uma corrida de Fórmula 1. Ele era amigo do piloto brasileiro Emerson Fittipaldi.

Outra ótima canção dele é “Blow Away"


Ele também foi o primeiro Beatle a lançar uma autobiografia, chamada “I, Me, Mine”,

No ano de 1981, escreveu "All Those Years Ago" (“Todos Aqueles Anos Atrás”). A canção foi uma homenagem ao ex-colega de banda John Lennon, assassinado em dezembro de 1980.


1987 foi o ano de seu renascimento musical com o álbum “Cloud Nine”, trazendo o single “Got My Mind Set On You”.


Aproveitando o embalo, um ano depois, monta o super grupo Traveling Wilburys ao lado de Bob Dylan, Tom Petty, Jeff Lynne e Roy Orbison, que fez um enorme sucesso.

George Harrison teve diagnóstico de câncer no pulmão no começo da década de 1990. Ele enfrentou várias cirurgias para eliminá-lo. Em 2001, o câncer reapareceu em metástase. Apesar dos tratamentos agressivos, descobriu que era terminal.

Morreu em Los Angeles, no dia 29 de novembro de 2001, aos 58 anos de idade. Seu corpo foi cremado e as cinzas jogadas no Rio Ganges, na Índia.


George Harrison sempre foi consciente de seu papel pioneiro nos Beatles, como guitarrista, e compositor, além de trazer novos sons para a banda.

Ele ocupa a 21ª posição da lista "Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos", da revista Rolling Stone.


Em outubro foi lançado um documentário, chamado "George Harrison: living in the material world", dirigido por Martin Scorsese, tem entrevistas, performances e filmes caseiros sobre a vida do guitarrista.

George Harrison era a alma dos Beatles!!!!


Texto de Daniel Vito

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

"Você se Lembra?" Bliss

O quadro “Você se Lembra” desta semana resgata mais uma banda conhecida por ter apenas um sucesso (o famoso "One-Hit-Wonders"): A banda se chama Bliss.


Esse grupo pop foi fundado em 1986, na cidade de Coventry, Inglaterra, pela vocalista Rachel Morrison e o baixista Paul Ralphes, que eram os principais compositores.

Além dos dois membros fundadores, o grupo também composto por Paul Sirett (na guitarra), Chris Baker (bateria) e Roger Askew (teclado, piano, órgão Hammond).

A Bliss ficou mundialmente famosa com a canção "I Hear You Call", lançada no seu álbum de estréia “Love Prayer”, em 1989. Relembre deste sucesso, com tradução.

A canção, um rock muito bacana, foi tema da propaganda do cigarro Hollywood. Destaque para a voz forte e marcante de Rachel.

A banda separou em 1991, mas voltou a se reunir em 2007, continuando na ativa até hoje. Porém, a Bliss nunca mais fez nada que ficasse nas paradas de sucesso.

Mesmo assim, a música "I Hear You Callainda é bastante tocada por bandas de pop-rock na noite paulistana.


Capa do disco "Love Prayer"


Texto de Daniel Vito

O Samba de Piano com Benito di Paula

Um dos grandes artistas da música brasileira completa 70 anos de idade neste dia 28 de novembro: Uday Veloso, o nome verdadeiro de Benito di Paula.


Ele nasceu em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. É cantor, compositor e excelente pianista. Foi um dos grandes nomes da canção nacional dos anos 70.

Começou como crooner (cantor de baladas populares) de boates do Rio de Janeiro, e depois continuou tocando na noite paulistana.

Em vez das rodas de samba, sua música era levada ao piano, sempre com temas românticos e brandos. O jeito de interpretar, entre o choroso e o exaltado, junto ao visual: longa barba e cabelos, correntes e pulseiras, começou a ser chamado de brega-chique.


Seu estilo musical é conhecido como "samba jóia", ao combinar o samba tradicional com piano e arranjos românticos e de jazz.

Ele lançou o primeiro disco em 1971, mas ele só estourou nas paradas com o terceiro disco, chamado "Um Novo Samba". O grande sucesso desse disco foi a música "Retalhos de Cetim".


Teve vários clássicos ao longo da carreira como "Charlie Brown", uma homenagem ao personagem de Charles Schultz; "Mulher Brasileira" (letra dedicada a todas a mulheres do país), "Vai Ficar Na Saudade" e "Se Não For Amor". 
Nos anos 70, Benito di Paula chegou a disputar a venda de LPs com Roberto Carlos.
"Charlie Brown" 

"Mulher Brasileira"

"Vai Ficar Na Saudade"

"Se Não For Amor"

Comandou o programa "Benito di Paula e seus convidados - Brasil Som 75" na TV Tupi. Tem mais de 35 discos gravados e chegou a fazer sucesso em nível internacional.

Benito di Paula continua fazendo shows e encantando os fãs com os seus sambas inesquecíveis.

Do Jeito que a Vida Quer” 

Assobiar Ou Chupar Cana”.

Ah, Como Eu Amei”, 



Texto de Daniel Vito


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Carta de amor ao HIP HOP - por Marcílio Gabriel



Oi, Hip Hop.

Tudo bem?

Escrevo pra dizer que te amo, pra dizer o quanto você é importante.

Lembro perfeitamente do dia em que te conheci, o ano era 1993 e eu tinha 7 anos de idade. Não nos conhecemos pessoalmente, mas te ouvia no rádio e nos discos, te via na TV e em alguns flyers de festas que apareciam em minha casa. A idade era pouca pra absorver e entender tudo o que você representava, mas pude sentir o quanto você era essencial e viria ser mais pra frente.

Em 1999 aconteceu o grande e esperado encontro cara a cara, te vi pela primeira vez ao vivo, na minha frente.  Os olhos brilharam, o coração acelerou e a fala simplesmente travou. Pude perceber neste dia que eu não era o único apaixonado por você, afinal você permitia que muita gente dançasse com você, pintasse com você, tocasse com você e cantasse com você… Mesmo assim você não deixou de me dar atenção. Seu abraço apertado me envolveu de tal maneira que até hoje não se soltou.

Aonde vou você vai. Você está sempre comigo. Nunca me abandonou. Se estou feliz você está junto, se estou triste você está junto. Se estou só ou acompanhado você está junto, se estou dançando, grafitando, discotecando ou cantando, você está junto. Se estou quieto ou falando demais, você também está junto. Já fiquei bravo com você diversas vezes, já quis desistir de você, já te xinguei e você continuou comigo, e tenho certeza que se acontecer tudo isso novamente, você não vai me deixar.
Você está comigo no trabalho, na faculdade, em casa e o mais louco de tudo isso é que minha família te adora! Dinheiro com você já gastei muito, mas o que você me trouxe de volta não tem preço.
Quando chorei por sua causa, você mesmo enxugou minhas lágrimas, quando sorri por sua causa, você me divertiu mais ainda. Você me fez viver, sonhar, se emocionar, vibrar, lutar, me impor, me conscientizou de muita coisa, me formou musicalmente e culturalmente. 
Agora a pergunta é: Que poder é esse que você tem e como conseguiu fazer tudo isso comigo?

Assim como está sempre comigo, quero estar sempre contigo também. E não me importo nenhum pouco se outras milhares de pessoas sentem o mesmo que eu sinto por você, pelo contrário, isso é bom porque mostra que você faz qualquer um se apaixonar, o quanto é querido e especial e cada um o ama de uma maneira.

Gosto desse seu jeitão sério, porque inibe muitas pessoas que só querem passar uma noite com você pra depois nunca mais te ligarem ou te procurarem, mas por dentro você é um anjo e saber quem é você e te conhecer de verdade foi uma das coisas mais maravilhosas que me aconteceu.

É, Hip Hop… Você mostrou que essa parada de paixão eterna é quente.

Eu não tenho vergonha de falar que te amo, por isso tornei pública esta carta.

Obrigado por me inspirar, obrigado por ser parte da minha vida.

Eu te amo.

Marcílio Gabriel Ramos 


Separei essas duas músicas para embalar este texto:
Artista: Common
Música: "I Used To Love Her"
Ano: 1994


Banda: Da Guedes (RS)
Música: "Minha Cultura"
Ano: 1999 


Texto de Marcílio Gabriel: é Radialista. Atualmente trabalha como produtor do programa Cafeína da rádio Metropolitana FM e é editor do site Programa Freestyle.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Poeta de São Paulo: Adoniran Barbosa

Adoniran Barbosa nasceu em 06 de agosto de 1910, em Valinhos, interior de São Paulo. Seu nome verdadeiro era João Rubinato
Neste dia 23 de novembro, faz 29 anos da morte dele. E o blog "Papo do Som" presta uma homenagem ao Pai do Samba Paulista.


Ele era filho de imigrantes italianos. Abandonou a escola cedo, pois não gostava de estudar. Em Jundiaí, Adoniran conheceu seu primeiro ofício: entregador de marmitas. Tentou ser ator. Procurou de várias maneiras fazer seu sonho acontecer, mas sempre foi rejeitado.

Decidiu se entregar ao mundo da música, buscando conquistar seu espaço como cantor. Então, passou a adotar o nome Adoniran Barbosa (tomado emprestado de um companheiro de boêmia e de Luiz Barbosa, cantor de sambas, que admirava).


A vida profissional de Adoniran Barbosa se desenvolveu a partir das interpretações de outros compositores. Porém, com o tempo, ele passou a compor, através das experiências vividas, com linguagem e ritmo próprias e originais, num estilo bem paulistano.

Um dos seus primeiros sucessos como compositor “Saudosa Maloca”, que virou canção obrigatória das rodas de samba. Adoniran alcançou, o tão buscado sucesso, porém, durou pouco e não lhe rendeu muita grana de direitos autorais.

As músicas dele são o retrato exato do sofrido povo brasileiro: os despejados das favelas, os engraxates, a mulher submissa que se revolta e abandona a casa, o homem solitário. Tudo isso com doses de humor e realidade.

Ele tirou de seu dia-a-dia as idéias e os personagens de suas músicas. Um exemplo, foi “Iracema” que nasceu de uma notícia de jornal, quando uma mulher foi atropelada na Avenida São João.

Numa de suas noitadas na boemia, bêbado, ele perdeu a chave de casa e não havia outro jeito senão acordar a esposa Matilde, que se aborreceu. O dia seguinte foi repleto de discussão. Para narrar essa situação, Adoniran, escreveu o samba “Joga a Chave”.

Outro grande sucesso de Adoniran foi "Trem das Onze". Ela foi premiada no carnaval de 1965 do Rio de Janeiro por ser a música mais cantada, e também foi escolhida pela população de São Paulo em concurso da TV Globo, como a música que "mais representa a cidade".

Mais uma obra prima, foi a música Samba do Arnesto”. Conta a história do amigo Arnesto que deu o cano nos colegas de samba. O personagem realmente existiu: se chama Ernesto Paulelli, mas nunca morou no Brás e afirmou que “sequer convidou Adoniran para uma fracassada roda de samba”.

Nos últimos anos de vida, com o enfisema avançando, e a impossibilidade de sair de casa pela noite, ele gravou algumas músicas com dificuldade, e deu alguns depoimentos importantes.

"Tiro ao Álvaro" (Adoniran Barbosa e Elis Regina)

Adoniran Barbosa morreu no dia 23 de novembro de 1982.
Ele nasceu e morreu pobre: Foi boêmio e todo o dinheiro que ganhou, gastou ajudando ou comemorando sucessos com os amigos.


Adoniran Barbosa foi um sambista inovador que narrou fatos trágicos do cotidiano, sempre de forma bem humorada.... 
O Poeta da Cidade de São Paulo!!!!!

A obra de Adoniran Barbosa é tão genial que separei mais cinco músicas inesquecíveis dele:
"Samba Italiano"

"As Mariposas"

"Prova de Carinho"

"Abrigo de Vagabundo"

Um trecho da música "Luz da Light"
"Lá no morro quando a luz da light pífa
A gente apela pra vela, que alumeia também (quando tem)
Se não tem não faz mal
A gente samba no escuro
Que é muito mais legal"




Texto de Daniel Vito

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A História de Michael Hutchence, do INXS

O INXS foi uma banda australiana que teve o seu auge de sucesso no final dos anos 80 e começo dos anos 90.
E o blog “Papo do Som” relembra os 14 anos da morte do vocalista Michael Hutchence, ocorrida no dia 22 de novembro.
Michael Kelland John Hutchence nasceu no dia 22 de janeiro de 1960, em Sydney.


O grupo começou como “The Farriss Brothers”, mas mudou de nome depois do lançamento do álbum INXS em 1980.
O sucesso só viria em 1983 com o lançamento da música "Original Sin" e o grupo, que tocava mais o estilo New Wave mudou para um Rock mais puro.


O auge da popularidade mundial do INXS veio com disco “Kick”, de 1987, com os principais hits da banda, como "Never Tear us Apart", "New Sensation" e "Need You Tonight".
"Never Tear us Apart" 

"New Sensation"

"Need You Tonight"

Em 1990, o álbum “X” foi mais um que estourou nas paradas. Entre os sucessos estão "Suicide Blonde", "Disappear" e "By My Side"
"Suicide Blonde" 

"Disappear"

"By My Side"

O sucesso do INXS também era creditado ao talento, e “sex appeal” de Michael Hutchence. A revista Rolling Stone comparou o carisma e a presença de palco dele à Jim Morrisson e Mick Jagger.


Ainda assim, os amigos mais próximos de Michael diziam que era uma pessoa insegura e até mesmo tímida. Em uma entrevista, Michael falou que tinha problemas de visão e que evitava usar lentes de contato para enfrentar o grande público. 

O uso de fortes antidepressivos, drogas e álcool deixou Michael Hutchence alterado na noite de 21 de Novembro de 1997. 
No dia seguinte, ele foi encontrado morto em um quarto de hotel em Sydney, enforcado com o próprio cinto preso à maçaneta da porta, aparentemente vítima de suicídio. Morreu com apenas 37 anos de idade.
Ele foi cremado, e uma parte das cinzas foi espalhada em Sydney.

Para encerrar este especial, mais um grande hit do INXS, “Beautiful girl"; além de uma versão ao vivo de “By My Side”, em show no estádio de Wembley, de 1991.


By My Side” (com tradução)


Texto de Daniel Vito