O blog Papo do Som vai relembrar uma
das ótimas bandas dos anos 80 ... Alphaville .
Nascida em Münster, na antiga
Alemanha ocidental, em 1982, o Alphaville é uma das bandas pioneiras do New
Romantic europeu. Tinha como integrantes Marian Gold (nome verdadeiro Hartwig
Schierbaum), Bernhard Lloyd (Bernhard Gößling), e Frank Mertens (Frank Sorgatz).
O primeiro nome da banda foi “Forever
Young” e depois alterado para Alphaville.
O grupo produziu uma das melhores
canções da década de 80 (na minha opinião) “Big in Japan”. É o que eu chamo de
música perfeita: desde o primeiro acorde você curte a canção e não consegue
ficar parado. É uma das minhas favoritas dos anos 80.
O curioso é saber que Marian Gold
ficou sabendo que “Big in Japan” estava no topo das paradas enquanto descascava
batatas em um restaurante onde trabalhava como ajudante de cozinha.
O sucesso veio logo no primeiro
disco, chamado “Forever Young”, lançado em setembro de 1984. Estourou nas
paradas do mundo inteiro com as canções “Big in Japan”, ”Forever Young” e “Sounds Like a Melody” (esta canção depois regravada em dance music na voz de Randy
Bush).
"Forever Young" foi outra música de muito sucesso. Reflete um dos mais remotos desejos
das pessoas: Ser eternamente jovem. Toca até hoje em rádios "adultas". Uma bela canção!
"Eternamente jovem, eu quero
ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver
eternamente? Para sempre ou nunca"
Infelizmente os outros discos ao Alphavillie não
tiveram destaque e depois de se tornar mundialmente famoso o grupo foi sumindo
ao longo da década de 1990, até praticamente desaparecer do cenário musical.
No ano passado, eles aproveitam o
resgate do estilo oitentista e voltam à cena com o disco "Catching Rays On
Giant", 13 anos após o último álbum oficial.
Para Marian Gold, o fato de o grupo
ter sido esquecido não é motivo para desapontamento.
Na opinião dele, os discos anteriores do Alphaville foram feitos de forma mais
experimental, e talvez por isso não tenham despertado o interesse do grande público.
Apesar de poucas canções, o que importa é que ficaram marcadas para sempre na história
da música mundial.
Texto de Daniel Vito